quinta-feira, maio 05, 2005

Subterrâneo

Paulinho teve um amor de metrô. É, de metrô. Começou na Saens Peña e durou três estações; Paulinho teve que descer no Estácio. Enquanto o trem ia embora, ele tentava - pelo menos isso - um esbarrão de olhares com a sua amada, que sentava e ignorava que fora a sua amada durante três estações (Veja bem, não foram duas, mas três estações). O trem se foi finalmente, e o Paulinho ficou quase só na estação, onde ecoava a "Tristesse" de Chopin. Quase só: a música soava como uma mão amiga no ombro, e o Paulinho saiu assobiando. Lá fora estava um belo dia.

4 comentários:

Anônimo disse...

Q bonitinho...quem lê pensa até q o Bernardo é uma pessoa sensível...hehehehe

Anônimo disse...

Que fofo, Bê!

Anônimo disse...

Na falta de palavras pra exprimir a beleza do textinho, faço minhas as palavras da Graciela. :)

Anônimo disse...

hum...Manel falando "que fofo Bê"??? :P