Lá vai o homem que tem mania de lembrar do amanhã.
Viu todas as más sortes do mundo.
É uma desfaçatez do destino,
O homem que tem mania de lembrar do amanhã.
Lá vai o homem que perdeu seus amores.
Já não sabe onde fica seu peito.
É um perdão ambulante,
O homem que perdeu seus amores.
Lá vai o homem que não olha pra trás.
Esqueceu sua sombra na última esquina.
É uma flor que jamais desabrocha,
O homem que não olha pra trás.
Lá vai o homem que luta.
Sorriu a cada derrota.
É a eterna solidão,
O homem que luta.
Lá vai o homem que nada faz.
Vestiu indiferença a cada manhã.
É o esquecimento do mundo,
O homem que nada faz.
Lá vai o homem que morreu.
Caiu do sétimo andar.
Parece que nasceu para isso,
O homem que morreu.
segunda-feira, fevereiro 12, 2007
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Um comentário:
sabe o que esse texto me trouxe à mente?
um não-se-encontrar em lugar algum.
bem forte o que escreveu.
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