Uma amiga minha esboçou uma questão interessante no blog dela. Tomo a liberdade de linká-la e fazer um comentário despretensioso (i.e. não é necessariamente no que eu acredito). Aliás, acho que farei isso mais vezes. Aproveitamos muito pouco o potencial hipertextual da internet, não acha?
http://o-aleph-em-mim.blogspot.com/
"Que valor tem a dignidade de uma pessoa que não conhecemos?". Acho que essa pergunta sintetiza bem o problema.
E se a gente vive espremido entre a pressão moral (imposta por nós mesmos) de que somos todos irmãos e o incômodo sentimento de não-reconhecimento do próximo como tal? Simplesmente imaginar que talvez a dignidade desse próximo não tenha valor para nós é algo que nos esmaga o peito em remorso. E, no entanto, é possível que essa seja a razão da nossa inércia.
Veja, parece que quero fazer uma inversão. Costuma-se dizer que a sociedade nos constrange a agir como individualistas e que deveríamos superar isso e fazer valer a nossa irmandade humana. E se for o contrário? E se essa irmandade for uma construção que nos martiriza o espírito há gerações, uma máscara que esconde a natureza indiferente do homem, em oposição a uma suposta natureza caridosa?
Em outras palavras: loucura total.
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4 comentários:
Olá Angelo, adorei o blog e as meditações, acho mesmo dificil medir a dignidade, inclusive, das pessoas com quem convivemos, o que não dirá... daqueles que não...
Acho legal o hiperlink também, realmente usamos pouco, copiamos, mencionamos a fonte enquanto seria muito mais fácil linkarmos assim...
Parabéns, bom gosto total (gosto de ver templates de outras pessoas em negro...). Me visite se puder!
Um abraço!
Oi Bernardo, desculpe-me a falha do erro no nome, eu também fico danada quando trocam meu nome!
Eu estava falando no Skype com um amigo chamado Angelo, deve ter sido isto!! mas era com você mesmo que eu estava falando aqui, não leve a mal!!
Quanto a sua magreza, não concordo(esqueci de falar da outra vez...), o mundo todo corre atrás dela e vc reclama?? Deveria estar feliz viu!
Bom sábado! Um abraço também!
É verdade "Be", como vc disse "loucura total". Mas enquanto não sano essa cisma vou livrando minha consciência como posso...aliás, como devo..hehehhe
Adoreeei essa história de hipertexto!!
Bjaum.
Veja, parece que quero fazer uma inversão. Costuma-se dizer que a sociedade nos constrange a agir como individualistas e que deveríamos superar isso e fazer valer a nossa irmandade humana. E se for o contrário? E se essa irmandade for uma construção que nos martiriza o espírito há gerações, uma máscara que esconde a natureza indiferente do homem, em oposição a uma suposta natureza caridosa?
Agora sim, o cerne da questão.
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